sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Eu não preciso ser reconhecido por ninguem?



Tenho certeza que o  pessoal do meio evangélico sabe de onde tirei o titulo desse post.

Sim, foi da música do grupo Toque no Altar

Música linda, por sinal, que termina com a afirmação: “Só tua graça me basta (IICorintios 12:9), e tua presença é meu prazer”. 
Gosto muito.

Entretanto, é o mesmo grupo que canta “Restitui, eu quero de volta o que é meu”.
Estranho, né..
Nunca entendi. Se alguém tiver um tempinho pra me explicar, agradeço muito.

Mas não é sobre isso que quero falar hoje. 
Voltemos ao tema central:
Será que realmente não precisamos ser reconhecidos por ninguém?
Vejo as pessoas o tempo inteiro em busca de aprovação e reconhecimento em vários aspectos.

Por exemplo: Todos buscam reconhecimento profissional, pelo menos deveriam. Através do reconhecimento profissional é que vislumbramos a possibilidade de crescimento nessa área.

Outro aspecto: Reconhecimento (ou aprovação) familiar. Não é bom quando um irmão, pai, mãe, esposa, marido, ou filho te faz um elogio? Não é bom quando alguém próximo sente orgulho de você?

Tem também o reconhecimento social, onde o auge são as colunas nos jornais, ou os Títulos de Cidadão Emérito ou Honorário, outorgado pelos órgãos legislativos. 

Acho muito legal quando uma pessoa é reconhecida por um trabalho social, onde muitas vezes há dedicação voluntária, e o objetivo é o bem do próximo.

Chegamos agora ao aspecto que imagino ser o foco do autor da musica que inspirou o título desse post:
 E o trabalho realizado no reino de Deus, não merece reconhecimento?

Vou ser bem direto, e dar logo minha opinião:
- Sim, merece.  Considero esse um dos melhores ofícios a que uma pessoa pode se dedicar!

Pra começar, nos relatos bíblicos, o reconhecimento de grandes homens e mulheres (grandes porque , como instrumentos nas mãos de Deus, fizeram grandes coisas), foi fundamental para que o povo soubesse das obras que Deus fez, e essa história passou de geração em geração.

Reconhecer um trabalho bem feito, uma vida dedicada a um propósito, é mais do que honrar a quem merece (Romanos 13:7), é também divulgar e promover bons exemplos de vida.

Em contrapartida, o reconhecimento não pode ser o objetivo de quem trabalha para no Reino de Deus:

E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens, sabendo que do Senhor recebereis como recompensa a herança. (Colossenses 3:23, 24)

O reconhecimento, se existir, será uma conseqüência, e não o fator motivador de nossas ações.

A música (Eu não preciso ser reconhecido...), nesse aspecto, está perfeita!

Já a outra música (Restitui),...  bem, deixa prá lá...